Lançados
no final da década de 70 eram comuns ver figuras famosas em triciclos. Pessoas
como Roberto Carlos e outras figuras populares eram vistas frequentemente
empinando um certo triciclo chamado “Renha”.
O
Tricilo Renha foi um dos precursores nesse segmento. Fabricados no Rio de
janeiro pelo engenheiro Paulo Sérgio Renha. Foi o primeiro triciclo brasileiro
a ser produzido em escala industrial. Eram equipados com o motor Volkswagen
1.600 refrigerado a ar e pesavam cerca de 400 kg .
Revista Duas Rodas - Novembro de 1979. |
Em
1977 a
Renha Indústria e Comércio de Veículos Ltda. vendia o triciclo, pronto ou em
forma de kit. Sua velocidade chegava a impressionantes 150 km/h , velocidade na
qual seus freios a tambor sofriam para funcionar. Era minimalista, possuía
apenas o velocímetro e um marcador de combustível para seu tanque de 24 litros .
Anos
depois, também no Rio de Janeiro, era desenvolvido um outro triciclo, chamado
de “Vasco”. Muito semelhante ao Renha, porém com alguns diferencias: freios a
disco, inclusive na roda dianteira, suspensão diferenciada e uma revisão da
distribuição de peso (o Vasco não empinava tão fácil como o Renha).
Era
comum ver nesses triciclos, uma ou duas “rodinhas” adaptadas no pára-choque
traseiro, para evitar o impacto quando eram empinados.
Os
triciclos sumiram por uns tempos devido ao acidente, ocorrido em 5 de novembro de 1981, com o apresentador Wagner
Montes (ele perdeu a perna direita), que tinha um modelo que não era Renha e com motor
Porsche, daí a fama de inseguros e perigosos que os Renha injustamente
ganharam. Esse triste episódio acabou fazendo com que o fabricante interrompesse sua produção. Na época, esse desastre foi bastante explorado pela imprensa e até hoje
suas circunstâncias ainda são desconhecidas.
Fontes:
As circunstâncias do acidente não são desconhecidas. Ele mesmo disse, em uma entrevista ao jornal Extra (RJ), que ele havia empinado e, ao voltar ao chão, o cabo do acelerador se enroscou na mão dele e daí perdeu o controle, indo parar na calçado e daí batendo no poste. Antes da batida, ele percebeu que tinha duas opções: bater o rosto ou a perna no poste. Ele preferiu a perna.
ResponderExcluirBom saber que existe esse "depoimento" onde ele fala do acidente, se puder me passe o link da matéria blz...
ResponderExcluirParabéns pela história compartilhada!
ResponderExcluirValeu amigo!
ExcluirEm 84 tive o prazer de pilotar um verde, adorava o meu triciclo mas infelizmente a moda estava em declínio ...vendi ., Hoje Tenho um triciclo riguete ... é só alegria muito bom.
ResponderExcluirexcelente reportagem....nos trás de volta a historia que muitos as vezes desconhecem....parabéns
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