quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Matéria: Instalando sensor de temperatura do óleo

Diante de muita dúvida a respeito de onde se colocava o sensor de temperatura no motor boxer, até porque os poucos tutoriais que encontrei são referentes ao bloco do SP2 e nele não ficou muito claro onde seria o local exato, decidi então sair a caça e acabei encontrando um blog (http://kadron74.blogspot.com.br) que ensina, muito bem, todo o processo de instalação desde o mostrador até o sensor já colocado no bloco do motor.

Segue o processo passo a passo:

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"Para o meu caso (motor boxer 1.6) foi necessário a compra do adaptador para o sensor de temperatura: Adaptador Temperatura Óleo Elétrico VW à Ar - TOE 18, também comprado no mesmo site.

Começamos a instalação passando a tubulação e a fiação até a traseira do veiculo, aproveitei para passar também um novo fio para o marcador de RPM.


Abaixo o detalhe de onde estava o fio antigo verde do RPM.


Abaixo o detalhe da traseira do relógio de óleo, note que coloquei uma cola quente nos fios, pois ele não vem com acabamento e com a vibração eu achei que eles poderiam quebrar a solda, então assim com a cola ficaria mais seguro.


Abaixo a foto do ponto onde é conectado o sensor no motor:


Remover o bujão com cuidado, pois irá sair a mola e o pistão da pressão de óleo efetuamos essa tarefa com o carro levantado no macaco então saiu pouco óleo.



Abaixo o detalhe do bujão original, a mola e do pistão.


Abaixo montado o sensor no adaptador e os fios um sendo o que vem do relógio e o outro vai ao neutro (negativo), e como fica a montagem correta o pistão a mola e o sensor.





Com a chave monte ele no local e aperte modernamente para não espanar nada...


Abaixo a sequencia de fotos da ligação dos fios e o negativo que já tenho na traseira:






Acabamento final com cola quente para proteger de umidade:


Detalhe dele em funcionamento ainda com carro frio:




É isso ficou muito bacana, e em medição na estrada a temperatura se manteve de 68 a 71 °C."

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Fonte:
http://kadron74.blogspot.com.br/2013/06/instalando-marcador-da-temperatura-de.html

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Luz Espia do Freio

Não é de hoje que venho tentando reativar o funcionamento da luz espia do freio do Kinha e só depois de exaustivas pesquisas é que consegui entender como fazer para ligá-la, assim como a utilidade da mesma. 

Luz espia do freio

Bom, para maioria dos carros ela indica o acionamento da alavanca do freio de estacionamento (freio de mão), porém, no Fusca sua função é outra. Seu funcionamento não esta relacionado a ele até porque nem o interruptor, que fica junto à alavanca de freio, existe. Na verdade essa luz espia esta voltada ao estado do sistema de freios.

Mecanismo do freio de mão

Interruptor

Segundo o manual do veículo, ao ligar a chave de ignição essa luz deverá acender e apagar logo que o veículo entrar em funcionamento, semelhante à luz do alternador, porém, se ocorrer dela acender durante o percurso é porque esta havendo algum problema no circuito de freio.

Abaixo disponibilizarei algumas citações sobre o tema, assim como o diagrama de ligação, para quem possa interessar.


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"Como fazer funcionar? Simples! Compra um cilindro mestre duplo, coloca 2 interruptores tripolares do fusca mesmo.

Cilindro mestre duplo

Interruptor (ou cebolinha) tripolar

Nesse sistema, sempre que houver diferença de pressão entre os 2 circuitos, a luz do painel acende... Ou seja: se houver vazamento em um dos circuitos... luz acende. Se um dos interruptores der defeito... acende! Se um burrinho de roda emperrar... a luz acende também (porque a pressão no circuito não vai cair)...

Agora o pulo do gato: no sistema de duplo circuito do fusca, um circuito é ligado nas rodas dianteiras, outro nas traseiras... puxando o freio de mão, vai aumentar a pressão só em um dos circuitos... resultado? Acende a luz do painel."

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"Então... as duas cebolinhas são ligadas da forma apresentada no esquema... a lâmpada piloto é alimentada pela cebolinha e pelo automático de partida, acendendo quando vc liga a chave.


Chicote do interruptor de freio tripolar

A ligação do sistema é de uma simplicidade brilhante, como tudo em Fusca! Basicamente, se as cebolinhas não estiverem "sincronizadas" (ambas com os contatos na mesma posição) a lâmpada acende. Ou seja... se não aumentar a pressão em 1 dos circuitos, ou se a pressão não cair em um deles (ex. cilindro de roda travado!), a luz acende."

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"A explicação é a seguinte:
- No momento da partida:
É "injetado" 12V+ na lâmpada do painel por meio desse terminal ser ligado junto com o terminal do automático do arranque. Nesse momento também, as duas cebolinhas estão em repouso, sem pressão no sistema de freio e como elas encontram-se em repouso, estarão jampeadas com o sistema de freio traseiro. E nesse momento quem fará o terra então? As lâmpadas traseiras, tanto é que se você tirar as 2 lâmpadas traseiras a luz do freio do painel não acenderá na partida.

- No momento de uso com o motor já ligado.
Não temos mais 12V+ do automático do arranque, pois já demos a partida anteriormente. Temos apenas o terra por meio de sua bobina que está alimentando a lâmpada do painel.  Então como funciona: Se um dos sistemas falhar e ficar sem pressão, quando você pisar no freio, uma das cebolinhas estará em repouso (sem pressão e jampeada (com a lâmpada do painel e com a lâmpada de freio)). A outra estará ok (sistema dessa cebolinha está funcionando com pressão ao pisar no freio). A diferença que essa ao pisar no freio, jampeará com os 12V+ "pós chave" e assim jogará esse 12V+ lá para trás para as lâmpadas de freio traseiro acenderem. As lâmpadas de freio traseiro acendendo, devida a essa cebolinha que o sistema está bom receberão os 12V+ e então esse sinal retornará pela cebolinha que continua em repouso e jampeada e "subirá" por meio dessa para a lâmpada de freio do painel fazendo-a acender.

Fiz um vídeo para demonstrar o funcionamento na partida e esse desenho acima deixarei em anexo também, aqui em baixo para que com o tempo continue abrindo para visualização.


Obs.: Essa espiral é o automático de partida. É que essa espiral é o símbolo elétrico do automático. De um lado dela vai no terra do carro e do outro vai na 12v+ da chave de partida do carro e ao mesmo tempo para um lado da lâmpada de freio do painel."

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Espero que tenha ajudado quem possa estar passando pelo mesmo problema que eu.


Fonte:
http://www.forumfuscabrasil.com/index.php/topic,417.75.html
http://www.fusca4ever.com.br/showthread.php?6112-Instala%E7%E3o-do-Interruptor-Luz-de-Freio-de-M%E3o/page2
http://www.fusca4ever.com.br/showthread.php?2130-qual-cilindro-mestre-usar/page5

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Problemas...

Depois da viagem ao Dukes algo me dizia que eu e o Kinha íamos passar por uma fase meio tenebrosa. Melhor dizendo, já era algo previsto, mas que me deu muita dor de cabeça e parece que ainda vai dar mais.

Bom, como havia dito na postagem sobre a viagem aos Dukes, eu fiz todo percurso, ida e volta mais de mil quilômetros, com o carro ruim. Fui de teimoso, apenas seguindo as recomendações do meu mecânico de “não forçar” muito, tipo máxima de 80 km/h.

Uma semana após o evento no Rio de Janeiro, levei o carro ao Cyro, meu mecânico e dono da Oficina Rafaela, para fazer uma avaliação. Sabendo que havia folga no cabeçote e um ruído possivelmente vindo do comando foi necessário a abertura do bloco e ao abri-lo, bingo! Folga no comando que, além disso, estava sem três dentes na engrenagem.

Para deixar a máquina em dia foi necessário investir mil reais na mão de obra, oitocentos reais da retífica (bloco, camisas, cabeçotes e virabrequim), além de mil reais em peças. Isso sem falar no prazo de aproximadamente 15 dias para finalizar o serviço. Aproveitei e entrei de férias só para poder acompanhar, de perto, o serviço.

O que muito me entristeceu foi lembrar que em janeiro desse ano eu havia pago três mil pelo motor, além dos quatrocentos reais para regularizá-lo junto ao DETRAN. O inesperado foi seis meses depois ter que investir mais três mil para arrumá-lo. Na boa, sei que problemas assim são previsíveis ainda mais levando em consideração as condições dele, só não esperava que fosse tão cedo.

Com o serviço autorizado, e pago, começaram os aborrecimentos. Cyro passou para seu outro mecânico, segundo ele um conhecedor da mecânica vw boxer, todo o serviço. O problema é que o cara é preguiçoso, relaxado e acreditem: Surdo! Era preciso falar alto ao pé do ouvido para ele entender. Com o tempo o questionei sobre o uso de aparelho auditivo, mas ele disse que o suor atrapalhava na fixação do mesmo aos ouvidos, por isso não os usava.

Como estava de férias, todos os dias eu chegava às 8 horas a oficina e voltava para casa quando era fechada, só me ausentando para almoçar. Ficava num canto só observando o trabalho do mecânico. Nisso pude vê-lo misturando os parafusos, porcas e arruelas das latas com os do motor. Por três vezes ele soltou, a menos de um palmo de distância, o motor no chão por não aquentar o peso do mesmo, sem falar que usava o porta malas do meu carro para guardar o motor depois de desmontado.

No mesmo dia reclamei com o Cyro sobre que estava acontecendo e pedi para que ele mesmo mexesse no motor, não queria mais ver o outro mecânico naquele serviço. Disse ainda que não queria peças do motor no porta malas, pois poderiam marcar o metal por dentro caso o capô fosse fechado acidentalmente. Como o bloco e outros componentes estavam na retífica, Cyro disse que assim que chegassem ele faria a montagem e finalização do serviço para mim.

Passado quatro dias as peças chegaram e eis que vejo o “surdo” montando o motor e o Cyro mexendo num carro que havia acabado de chegar. Na boa, não sou de discutir, brigar ou coisa parecida, mas aquilo foi me dando uma raiva... Pô, se falou que ia montar e finalizar o serviço, então por que ele não estava lá? Ao questioná-lo ele disse que pensou melhor e como, desde o começo, já havia combinado o valor “daquele serviço” com o surdo ficaria chato tirá-lo do cara, mas me tranquilizou dizendo que falou com ele para ter mais cuidado, pois eu estava observando seu trabalho, além de ser cliente antigo e bom pagador, mas quem disse que resolveu.

No dia seguinte é chegado o momento de fechar o bloco e começar a montar o motor. Foi aí que voltei a me aborrecer. Lembra das porcas, parafusos e arruelas misturados? Então, ele montou o motor, só que com tudo trocado. Reclamei disso com ele, mas sempre tinha um argumento para tudo. Falei com o Cyro e este me disse deixasse assim que depois iria consertar, senão atrasaria mais o serviço. Na boa, acabei tomando raiva do Cyro e detonei seus serviços para os fusqueiros que o conhecia e o feedback não foi surpresa.

Bom, motor no carro era hora de fazê-lo funcionar. Colocado óleo e pronto, mas o carro não trabalhava direito e logo culparam o distribuidor. Puseram outro para testar e melhorou o funcionamento. Questionei que o meu distribuído (um Bosch) estava bom, mas eles disseram que estava com problema, na verdade eles o estragaram e não quiseram assumir. Pô, não teve jeito, precisei comprar um novo e de marca genérica (Euro), não achei da Bosch, para colocar no lugar e o carro pegou redondinho após regulagens.

Ao final Cyro deu garantia de 10 mil quilômetros no serviço e mandou que rodasse mil quilômetros antes de fazer a troca do óleo e a regulagem das válvulas, porém, sem pegar pesado, no máximo 80 km/h. Uma semana depois, tendo rodado uns 300 km, ao ligar o carro notei aquele barulho grosso e abafado de quando estava com folga no cabeçote. Levei o carro à oficina e novamente o problema havia voltado. Aquilo foi a gota d’água, discuti com Cyro ao lembrá-lo que se ele tivesse cumprido sua palavra de montar e finalizar o motor talvez o motor não estaria com problema.

Em meio à discussão acalorada o motor foi removido do carro, assim como seus cabeçotes e camisas. Foi então que constatou-se que além da folga os cabeçotes estavam com folga em 3 das 4 guias de válvula, fazendo-os retornarem a retífica. Nisso lá se foi mais um dia perdido, sem falar no clima chato dentro da pequena oficina. Assim que os cabeçotes voltaram Cyro, dessa vez, assumiu o serviço ficando até tarde da noite, segundo ele, montando tudo para que no dia seguinte pudesse me entregar o carro.

Ao chegar à oficina me deparo com o motor (e todos os parafusos e arruelas em seus devidos lugares, dessa vez nos lugares corretos) no carro. Dado a partida foi feito a regulagem do ponto saí com o carro e continuei rodando até alcançar a quilometragem restante para a troca do óleo e regulagem das válvulas.

Bom, quase dois meses depois e ainda tendo feito uma pequena viagem pelo interior do estado, atingi a quilometragem. Contudo, aproximadamente cem quilômetros antes eu percebia que o carro estava dando uma leve engasgada que depois parava, pensei que fosse algo relacionado ao ponto, giglê ou qualidade da gasolina, que agora vinha com 27% de álcool.

Na oficina, depois de relatado o problema dos engasgos, foi unânime o diagnóstico para gasolina, mas ao abrir a tampa para regulagem das válvulas, eis o real motivo: uma mola de válvula quebrou em duas partes, ou seja, o carro não estava engasgando e sim rateando! E agora, aonde eu acharia essa mola? Cyro disse que provavelmente na retífica poderia ter algumas sobrando. Então ele ligou e pronto, eles tinham era só eu levar a que estava quebrada para que eles me dessem uma similar.



De posse da mola retornei a oficina, para ver meu motor ser, mais uma vez, retirado do carro. Cyro disse que tentaria colocá-la no lugar sem que fosse necessário baixar o motor. Após improvisar uma ferramenta e algumas horas o carro ficou pronto. Contudo, hoje depois de ter rodado quase dois mil quilômetros, noto que o engasgo voltou e para piorar, parece que um leve barulho de folga no cabeçote esta se formando. Relatei isso ao Cyro e agendei uma visita a oficina, agora é esperar pelo diagnóstico.

Só um desabafo... São problemas como esse que fazem algumas pessoas, como eu, a desistirem de seus clássicos. Hoje esta cada vez mais difícil achar mão de obra qualificada que entenda de carros antigos. Aqui no Espírito Santo praticamente tem pouca gente entendida no assunto e, além disso, esses “entendidos” não enxergam nossos carros como um clássico e sim como um carro velho. É desanimador você cuidar com todo carinho do seu veículo e quando tem que entregá-lo numa oficina precisa fazer um monte de recomendações que nem seriam necessárias. Uma pena ainda não termos empresas com mão de obra capacitada em atender o público antigomobilista que é cada vez crescente e exigente.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

O Kinha no 3º Anual Duke's Air Cooled-RJ

"O Senhor guardará você de todo perigo; Ele protegerá a sua vida." Salmos 121:7
 
 

Os preparativos para viagem aos Duke's começaram há quase um ano. Inicialmente muitos confirmaram suas presenças, mas ao passo que ia se aproximando a data do evento as desistências iam acontecendo e quando chegou o dia, apenas quatro e “bravos” fusqueiros é que encararam os mais de mil quilômetros (ida e volta) para representar o Estado do Esp. Santo pela recém criada Vix Volks Air Cooled.
 
Com as reservas no Hotel Capri garantidas, a mais de um mês, é chegado o grande dia. Decidimos sair na manhã de sábado (23/05), mais precisamente às 6h. Fui o primeiro a chegar ao local determinado como ponto de partida, em Viana/ES, depois veio o Alexandre acompanhado do Carleson (Fusca 1300 Amarelo) seguido do Marco (Fusca 1300 Vermelho Cereja) e por último o Fábio e seu filho (Fusca 1300 Branco Alasca).
 

 
Bom, o relógio marcava 6:05h informando que era hora de darmos início a aventura. Contrariando a meteorologia dos dias anteriores, aquela manhã de sábado nos brindou com um belo dia que perdurou até o nosso regresso na noite de segunda (25/05). Logo após o pedágio, em Guarapari, percebo o ponteiro do velocímetro parado, era o cabo do velocímetro que havia quebrado me fazendo redobrar a atenção com os radares, além de ainda me deixar sem hodômetro.
 
 



 
 
A primeira parada foi em Iconha, às 7:20h, para o café. Após mais um tempinho devorando asfalto resolvemos completar os tanques em Campos dos Goytacazes. Ainda em Campos perdemos alguns minutos devido às obras numa via por onde passamos. Um pouco mais a frente, em Casimiro Abreu, o pit stop para o almoço. Horas depois, às 18:20h, finalmente a chegada ao hotel, já em Duque de Caxias.
 

 
 
 
 

 

 
Como é de se esperar chegamos esgotados, contudo, alguns colegas ainda tiveram disposição para caçarem um lava jato a fim de lavarem seus carros e ainda irem a um churrasco a convite da diretoria dos Duke's que, inclusive, se ofereceu para buscá-los no hotel.
 
 
Domingo, dia do evento, levantei mais cedo e fui dar um trato na caranga. Peguei uns panos limpos, que sempre trago comigo, e uma garrafa pet de 2,5l com água e dei aquela lavagem a seco, com direito a pretinho e cera nos poucos cromados que há no Kinha. O resultado final não deixou nada a desejar, parecia até que havia tomado uma ducha como os outros Fuscas... rsrs
 



 
Bom, o evento foi show, nunca tinha visto algo naquelas proporções, a não ser por foto e vídeo. Não vou falar muito de como foi ou sobre o que vi por lá. Deixarei os aqui os links com as fotos que tirei e outro com uma excelente matéria publicada no Site FULLPOWER à respeito do evento. Detalhe que nessa matéria há uma galeria com diversas fotos e entre elas aparece uma do Fusca amarelo junto com o Kinha... rsrs
 








 
 

 
Depois, após quase oito horas andando pelo estacionamento do Caxias Shopping, fotografando e filmando tudo que pude, debaixo de um sol de lascar, o retorno ao hotel foi mais que merecido. Enquanto isso, a trupe que me acompanhou ainda teve ânimo para encarar uma sessão de cinema e assistir Mad Max - Estrada da Fúria.
 
 
No dia seguinte, após um reforçado café da manhã, deixamos o hotel às 8:40h, para dar início a volta para casa. Ás 10:30h paramos para abastecermos em Tanguá. No Rio de Janeiro, ao longo da BR 101, havia trechos em obras o que nos fez perder preciosos minutos, isso sem falar no esquema "Siga e Pare" adotado em alguns momentos. O almoço foi em Campos dos Goytacazes e em Mimoso do Sul, no Espírito Santo, às 16:20h aconteceu “algo” com o carro do Fabio que o fez parar no acostamento.
 


 



 



 
 
 
Começamos então a supor vários motivos, mas logo que foi colocada a mangueira no tangue já deu para deduzir ser pane seca. Por coincidência uma viatura da Concessionária Eco 101 chegou para dar aquela sondada e ver a necessidade da vinda do caminhão plataforma, o que foi minutos depois confirmado.
 


  
Com o veículo sobre o caminhão, seguimos ao posto mais próximo onde aproveitamos para abastecermos os carros. O mais estranho é que nós enchemos os tanques juntos, em Tanguá-RJ, como é possível os demais carros ainda terem pouco menos de meio tanque e o Fábio com pane seca?
 



 
Relógio marcando 19:35h, após quase doze horas dirigindo, consegui finalmente chegar em casa com a sensação do dever cumprido e grato à Deus por nos permitir uma ótima viagem e em segurança.
 

 
 
Resumo
Por todo trajeto mantivemos velocidades entre 70 a 80 com picos de 90 km/h, tudo bem que teve um colega que colou VDO. Dos quatro carros o meu carro era o único com motor 1600, os demais eram 1300 sendo que dois deles eram equipados com dínamo (o amarelo e o vermelho). Quanto ao abastecimento, quando alguém parava para abastecer os outros também abasteciam.
 
 
No que diz respeito à rodovia, posso dizer que a privatização da BR 101, entre ES e RJ, já esta trazendo resultados, principalmente entre Macaé e Itaboraí, onde encontramos muitos trechos em obras com direito a viaduto e duplicação. Infelizmente aqui no Brasil é assim: criamos a dificuldade para vendermos a facilidade!
 
Já o Kinha, este se comportou muito bem embora tenha encarado esse desafio com uma folga no cabeçote e também com um ruído possivelmente vindo do comando. Mesmo assim pude perceber que ainda mostrava muita esperteza foi uma pena não poder exigi-lo mais. Quanto a estabilidade, dessa vez senti mais confiança nas retas e curvas com os pneus radiais, nem lembrava aquele Fusca instável, inclusive nas retas, da época que era equipado com pneus diagonais.
 
Bom, isso é mais uma prova de que viagens em Fusca são possíveis. Tudo bem que incidentes podem acontecer, comigo foi o cabo do velocímetro que quebrou logo no início da aventura, já outro colega teve uma pane seca. Mas é isso, não deixem de curtir seus carrinhos, aproveitem os bons momentos e as boas companhias. Lembrem-se: Carro parado não conta história. Portanto, tenha histórias para contar!
 
 
Trajeto
BR 101 → Viana → Guarapari → Anchieta → Iconha → Rio Novo do Sul → Cachoeiro de Itapemirim → Itapemirim → Atilio Vivágua → Mimoso do Sul → Campos dos Goytacazes → Conceição de Macabu → Carapebus → Macaé → Rio das Ostras → Casimiro Abreu → Silva Jardim → Rio Bonito → Tanguá → Itaboraí → BR 493BR 116 → Magé → Duque de Caxias.
 
 
Pedágios:
* Eco 101 - BR 101 (Guarapari - KM 320): R$ 4,20
* Eco 101 - BR 101 (Itapemirim - KM 398): R$ 3,50
* Eco 101 - BR 101 (Mimoso do Sul - KM 452): R$ 1,90
* Autopista Fluminense - BR 101 (KM 40,5): R$ 3,80
* Autopista Fluminense - BR 101 (KM 123): R$ 3,80
* Autopista Fluminense - BR 101 (KM 192,5): R$ 3,80
* Autopista Fluminense - BR 101 (KM 252,5): R$ 3,80
* CRT - Concessionária Rio Teresópolis - BR 116 (KM 133,5): R$ 12,20
 
Total: 74,00 (ida e volta)
 

Links:
Matéria FULLPOWER:
http://revistafullpower.uol.com.br/2015/05/rio-de-janeiro-a-ar/

Fotos: