Ao adquirir o fusquinha, fui
contagiado pela curiosidade em obter informações a respeito do modelo, assim
sendo, passei a pesquisar tudo que se referia ao carro. Comprei livros,
pesquisei em sites e fóruns, enfim, estava numa sede danada por conhecer mais
sobre aquele carrinho que tinha comprado. Foi a partir daí que também tive a
surpresa de saber que minha caranga, embora, tendo as características originais
preservadas por seu(s) dono(s) anteriores, não era original quanto sua
configuração técnica.
Primeiramente, o motor não conferia com o ano. Ele deveria ser um 1600, ao invés do 1300 que deixou de ser produzido em 1984. Outro conflito foi quanto à numeração do câmbio. Ela também não batia com o ano do carro, ou seja, meu Fusca tinha um câmbio 1300 que equipou os modelos de 1971 a 1973, e não o moderno câmbio do tipo "Life-Time", que dispensa a troca periódica de óleo lubrificante, presente nos Fuscas de 1983 em diante. Conclusão: Meu carro tem motor e câmbio de outro Fusca. Bom, não sei os motivos que levaram seus antigos donos a fizer isso, porém, tudo esta legalizado junto ao Detran e funcionando direitinho!
Mas parando para pensar, isso não é nenhum absurdo para quem tem carro com motor boxer da Volkswagen. Depois de muita literatura e conversas com o Daniel, pude notar que esses motores permitem uma infinidade de adaptações aproveitando-se apenas a carcaça do motor. É muito comum, por exemplo, pegar um motor 1300 e transformá-lo em 1500 ou 1600 apenas mudando as camisas de pistão, pistões, cabeçotes e colocando um comando de válvulas novo. Sem falar que o mesmo também pode ser feito com o câmbio, ou seja, colocar um câmbio do Fusca 1600 num 1300 e vice e versa.
Também é perfeitamente admissível mudar da carburação dupla para simples ou contrário. Isso tudo é possível pelo fato do Fusca compartilhar o mesmo motor boxer com outros modelos da Vw como: Brasilia, TL, Kombi, Variant, SP1/SP2, Karmann Ghia, Gol BX etc.
Primeiramente, o motor não conferia com o ano. Ele deveria ser um 1600, ao invés do 1300 que deixou de ser produzido em 1984. Outro conflito foi quanto à numeração do câmbio. Ela também não batia com o ano do carro, ou seja, meu Fusca tinha um câmbio 1300 que equipou os modelos de 1971 a 1973, e não o moderno câmbio do tipo "Life-Time", que dispensa a troca periódica de óleo lubrificante, presente nos Fuscas de 1983 em diante. Conclusão: Meu carro tem motor e câmbio de outro Fusca. Bom, não sei os motivos que levaram seus antigos donos a fizer isso, porém, tudo esta legalizado junto ao Detran e funcionando direitinho!
Mas parando para pensar, isso não é nenhum absurdo para quem tem carro com motor boxer da Volkswagen. Depois de muita literatura e conversas com o Daniel, pude notar que esses motores permitem uma infinidade de adaptações aproveitando-se apenas a carcaça do motor. É muito comum, por exemplo, pegar um motor 1300 e transformá-lo em 1500 ou 1600 apenas mudando as camisas de pistão, pistões, cabeçotes e colocando um comando de válvulas novo. Sem falar que o mesmo também pode ser feito com o câmbio, ou seja, colocar um câmbio do Fusca 1600 num 1300 e vice e versa.
Também é perfeitamente admissível mudar da carburação dupla para simples ou contrário. Isso tudo é possível pelo fato do Fusca compartilhar o mesmo motor boxer com outros modelos da Vw como: Brasilia, TL, Kombi, Variant, SP1/SP2, Karmann Ghia, Gol BX etc.
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