Matéria
interessante, publicada no FlatOut, sobre a manicure que adotou uma Variant
1970, com mais de 40 anos, como sua ferramenta de trabalho. Admiro mulheres
corajosas que têm estilo e personalidade própria sem se preocupar com
preconceitos alheios.
Vamos
lá...
Esta manicure trocou seu carro novo por
uma Variant 1970 para atender seus clientes em casa — e não se arrepende
Ok,
sabemos que nem sempre é assim, mas via de regra as mulheres não são tão
entusiastas de carros antigos quanto os homens — e temos certeza de que vários
leitores pode confirmar esta afirmação. As exceções ficam por conta de garotas
como Karen Gonçalves, que decidiu trocar seu Citroën C3 2006 por uma Volkswagen
Variant 1970 — e ainda usa o carro para trabalhar!
Na
verdade, o carro é um dos elementos mais importantes do trabalho de Karen. Ela
é manicure e atende em domicílio, mas apostou em um diferencial para lá e
interessante: a imagem vintage, que é construída pelo carro, por seu uniforme e
pelo modo como ela trabalha.
No
vidro traseiro do carro, o recado: “Ligue Manicure — 15 anos embelezando
unhas”, com a foto de uma pin-up, aquelas garotas estilizadas que ilustravam os
aviões de caça na segunda-guerra e agora se tornaram um símbolo da década de
1950. Karen tem 34 anos, é manicure desde os 13 e, até o ano passado, atendia
em sua própria casa e em salões famosos de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Em
2013 ela decidiu abrir seu próprio empreendimento, realizando o sonho de
infância de atender clientes em casa, à moda antiga — e o sonho incluía um
uniforme retrô (estampado com flores e desenhado por ela mesma) e um carro
antigo. Ela trocou seu Citroën C3 2006 completo pela Variant 1970, que não tem
nem vidros elétricos. E não se arrepende: “Saí perdendo, mas foi por amor. Esse
carro é minha cara. Não tem outro. É do jeito que sonhei”, ela contou ao site Campo Grande News.
Ela
conta, ainda, que a ideia original era comprar de volta o Fusca vermelho que
era de seu pai, mas foi vendido pela mãe quando o marido morreu. O amor pelo Fusca
ficou registrado por uma tatuagem na perna, pois ela não conseguiu achar o
carro, mas a Variant 1970 é tudo que ela sempre quis.
A
Variant foi lançada no Brasil em 1969, baseada no VW Typ 3 alemão, que já havia
dado origem ao sedã 1600 (o famoso “Zé do Caixão”) no ano anterior. Equipada
com um boxer de 1,6
litros com dois carburadores e 54 cv, a perua tinha a
mesma frente do Zé do Caixão, mas em 1971 recebeu um facelift e a identidade visual da Brasília, com dois faróis
circulares de cada lado. O modelo com faróis retangulares, como o de Karen, é
bem mais raro de encontrar.
O
carro bege é muito bem cuidado, e Karen até aprendeu a realizar alguns serviços
de manutenção — ela já conserta os cabos do acelerador e do freio, e diz que é
“só dar uma parafusadinha”. Só não troca os pneus.
O
porta-malas traseiro dá conta de guardar a cadeira, o suporte e os materiais
usados para atender às clientes, enquanto o visual do carro é o diferencial
perfeito. E há até quem queira comprar o carro: chegaram a oferecer R$ 15 mil
pela Variant 1970, mas ela não aceitou. E os clientes gostam, aprovando não só
o trabalho muito bem feito, mas o contraste de seu visual descolado, com cabelo
curtíssimo e tatuagens, com o uniforme vintage e o VW refrigerado a ar que já
acumula mais de quatro décadas de uso.
Há,
ainda, quem pense que ela só é manicure e anda de “carro velho” porque sua
carreira não deu certo. Mas ela garante que é o contrário. “É uma questão de
ser e estar. Eu sou. Eu não estou manicure. Nunca pensei em fazer outra coisa.”
Fonte:
http://www.flatout.com.br/esta-manicure-trocou-seu-carro-novo-por-uma-variant-1970-para-atender-seus-clientes-em-casa-e-nao-se-arrepende/
Obrigada por repaginar minha histotia de amor.
ResponderExcluirMuito obrigada !
bjos Karen
Por nada Karen, foi um prazer replicar sua história, já abordada pelo FlatOut.
ExcluirAbç
Gostaria de te acompanhar nas redes sociais amei sua história como faço
ExcluirAmei!
ResponderExcluirAmei!
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