terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Impressões após as novidades

Duas semanas após as alterações (rodas, pneus e motor), rodando pouco e pisando leve, já foi possível notar algumas mudanças no comportamento do Kinha. Então vamos lá!
 
Rodas e Pneus
O ganho em estabilidade foi admirável. Quanto à falada “perda no conforto”, o carro passou a rodar mais macio, a não ser quando se passa sobre as imperfeições do asfalto, costelas de vaca e etc... Também não tive problemas com baliza, pois meu volante por ainda ser original (diâmetro grande) acaba contribuindo muito para essa tarefa. A respeito da calibragem usada nos pneus acabei adotando o seguinte critério:
- no Kelly 165/80 coloco 20 libras, conforme recomendado no “manual do proprietário” do Fusca Itamar que, também, usava as mesmas rodas e pneus.
- no 195/65 ponho 26 libras.
 
Motor
Bom, de início percebe-se que o maior torque fez uma sonora diferença. Também deu para notar que ele ficou mais esperto nas arrancadas, porém a velocidade final me desapontou, mesmo usando a princípio o carburador Solex H 30-PIC que veio com ele, contudo estava esquecendo de um grande detalhe: não adiantou nada trocar o motor e manter a transmissão do 1300 (8x35).
 
Agora posso crer que esse foi o motivo que levou o ponteiro a lutar para chegar aos 110 km/h. Tudo bem que mesmo não sabendo a configuração dos giglês, com certeza esse câmbio limitou muito o desempenho do possante. Infelizmente precisarei dar um tempo, mas assim que for viável, financeiramente, colocarei uma transmissão alongada, só não sei se qual será: a do Itamar (8x31) ou a do Fuscão (8x33).
 
Outro ponto crítico é quanto ao “cronograma de manutenção” desse motor, confesso que fiquei, e ainda fico, preocupado com o estado de suas peças móveis (cilindros, pistões, camisas e etc...), visto que o carro “doador”, além de já ter sido feito o motor uma vez, também esteve submerso durante uma enchente e ainda ficou por muito tempo parado.
 
Mesmo tendo realizado a troca do óleo e a limpeza da peneirinha, após a compra do motor, resolvi dar uma nova conferida na vareta de medição e para minha surpresa a coloração do lubrificante que foi trocado, havia nem duas semanas (exatos 62 km rodados desde a última troca) já estava preta!
 
Diante do histórico de inundação e longo período sem funcionamento que esse motor passou, resolvi trocar novamente o óleo. Para minha surpresa, à medida que ele escoava, junto descia umas “pelotas” de borra. Sendo assim não teve jeito, mais uma vez foi preciso conferir o estado da peneirinha, que como já se previa, estava totalmente suja!
 
Aproveitei a ocasião para colocar tampa do cárter e peneirinha novas, pois ambas estavam amassadas o que dificultava o acesso para manutenção. Quanto ao lubrificante, dessa vez coloquei um frasco de Bardahl B12 Plus (500 ml) e dois litros de Havoline, agora é ver no que vai dar.
 




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