Duas
semanas após as alterações (rodas, pneus e motor), rodando pouco e pisando
leve, já foi possível notar algumas mudanças no comportamento do Kinha. Então
vamos lá!
Rodas e Pneus
O
ganho em estabilidade foi admirável. Quanto à falada “perda no conforto”, o
carro passou a rodar mais macio, a não ser quando se passa sobre as
imperfeições do asfalto, costelas de vaca e etc... Também não tive problemas
com baliza, pois meu volante por ainda ser original (diâmetro grande) acaba contribuindo muito
para essa tarefa. A respeito da calibragem usada nos pneus acabei adotando o
seguinte critério:
-
no Kelly 165/80 coloco 20
libras , conforme recomendado no “manual do proprietário”
do Fusca Itamar que, também, usava as mesmas rodas e pneus.
-
no 195/65 ponho 26 libras .
Motor
Bom,
de início percebe-se que o maior torque fez uma sonora diferença. Também deu para notar que ele ficou mais esperto nas arrancadas, porém a
velocidade final me desapontou, mesmo usando a princípio o carburador Solex H 30-PIC que veio
com ele, contudo estava esquecendo de um grande detalhe: não
adiantou nada trocar o motor e manter a transmissão do 1300 (8x35).
Agora
posso crer que esse foi o motivo que levou o ponteiro a lutar para chegar aos 110 km/h . Tudo bem que mesmo
não sabendo a configuração dos giglês, com certeza esse câmbio limitou muito o
desempenho do possante. Infelizmente precisarei dar um tempo, mas assim que for viável, financeiramente, colocarei uma transmissão alongada, só não sei se
qual será: a do Itamar (8x31) ou a do Fuscão (8x33).
Outro
ponto crítico é quanto ao “cronograma de manutenção” desse motor, confesso que
fiquei, e ainda fico, preocupado com o estado de suas peças móveis (cilindros,
pistões, camisas e etc...), visto que o carro “doador”, além de já ter sido
feito o motor uma vez, também esteve submerso durante uma enchente e ainda
ficou por muito tempo parado.
Mesmo
tendo realizado a troca do óleo e a limpeza da peneirinha, após a compra do
motor, resolvi dar uma nova conferida na vareta de medição e para minha
surpresa a coloração do lubrificante que foi trocado, havia nem duas semanas
(exatos 62 km
rodados desde a última troca) já estava preta!
Diante
do histórico de inundação e longo período sem funcionamento que esse motor
passou, resolvi trocar novamente o óleo. Para minha surpresa, à medida que ele
escoava, junto descia umas “pelotas” de borra. Sendo assim não teve jeito, mais
uma vez foi preciso conferir o estado da peneirinha, que como já se previa,
estava totalmente suja!
Aproveitei
a ocasião para colocar tampa do cárter e peneirinha novas, pois ambas estavam amassadas
o que dificultava o acesso para manutenção. Quanto ao lubrificante, dessa vez coloquei
um frasco de Bardahl B12 Plus (500 ml) e dois litros de Havoline, agora é ver
no que vai dar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário